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escândalo

PMDB não pode conviver com suspeitas, diz Simon de denúncias contra deputados

Eles foram acusados de envolvimento no suposto mensalão do DEM do DF. Simon cobra que partido dê "satisfação cabal" à declaração de empresário

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) fez um pronunciamento em plenário nesta quinta-feira (3) cobrando que o partido dê explicações sobre as denúncias que envolveram quatro deputados do partido no escândalo do mensalão do DEM de Brasília. Simon cobra também explicações do presidente da Câmara, Michel Temer, sobre a acusação de que teria recebido doação eleitoral ilegal da empreiteira Camargo Corrêa.

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Tadeu Filippelli (PMDB-DF), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Temer foram mencionados pelo empresário Alcyr Collaço em um vídeo gravado pelo ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, como beneficiários de suposto esquema de distribuição de propina do DF. Os quatro negam e entraram com uma queixa-crime na Justiça Federal contra o empresário, dono do jornal "Tribuna do Brasil". Temer também nega a acusação de ter recebido dinheiro da empreiteira.

"Não podemos conviver com suspeitas, insinuações, dúvidas, maledicências. Precisamos separar o que é verdade e o que é mentira. Precisamos distinguir entre os bons e os maus políticos", disse o senador.

Simon afirmou que a direção nacional do partido precisa dar uma "satisfação cabal" sobre os temas mencionados. Ele cobrou ainda que a sociedade se envolva mais na política se manifestando sobre os escândalos. O senador afirmou ainda que somente uma reforma política poderá evitar a repetição destes fatos.

O escândalo do mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, o governador José Roberto Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.

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