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Cuiabá (AE) – A Polícia Federal de Mato Grosso prendeu ontem, dentro da Operação Quimera, 12 pessoas – três empresários e nove servidores públicos – acusados de cometer crimes de falsificação de documentos, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva.

A quadrilha, que também agia em Goiás (GO), teria sonegado mais de R$ 400 milhões aos cofres públicos em apenas seis meses, informou o promotor Mauro Zaque, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Ao todo, foram expedidos 23 mandados de busca e apreensão pela juíza da 8.ª Vara Criminal de Cuiabá, Maria Rosi de Almeida Borba. Segundo o promotor, o esquema de sonegação ocorria por meio da negociação da terceira via da nota fiscal onde são computados os valores a serem recolhidos em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos postos de fiscalização da Secretaria de Fazenda do Estado.

A Operação Quimera, desencadeada em todo o estado ocorre em 20 cidades de Mato Grosso. O esquema de sonegação envolve pelo menos 20 empresas de vários setores da economia.

A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso estima que sejam sonegados este ano R$ 494 milhões. De 1999 a abril deste ano foram abertas 261 sindicâncias e procedimentos administrativos contra servidores públicos estaduais.

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