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Protesto em Curitiba no ano passado: grupos contra e a favor de Dilma se organizam ´para “radicalizar” os protestos. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Protesto em Curitiba no ano passado: grupos contra e a favor de Dilma se organizam ´para “radicalizar” os protestos.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

A Polícia Federal (PF) está alerta com movimentos organizados para insuflar manifestações públicas violentas nas ruas e a divulgação de falsas informações para tumultuar as investigações da Operação Lava Jato – que chegou na última semana ao seu ápice ao deflagrar a 24.ª fase, batizada de Operação Aletheia.

Nela, a força-tarefa de procuradores e delegados investigam o suposto envolvimento do maior líder popular do Brasil o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no esquema sistematizado de cartel e corrupção na Petrobras, mantido por empreiteiros em conluio com partidos da base aliada – em especial, o PT, PMDB e PP.

O setor de inteligência das autoridades de segurança federal e em Curitiba – sede da Lava Jato – identificaram contatos entre grupos organizados para radicalizar as manifestações marcadas para o domingo, 13 de março, contra e em defesa do governo Dilma Rousseff, na capital paranaense.

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A Polícia Militar do Paraná (PM-PR) divulgou nesta quinta-feira (10) o esquema de segurança planejado para o protesto “anti-Dilma”, no próximo domingo (13), em Curitiba.

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Na semana passada, ao decretar a necessidade de condução coercitiva de Lula para depor, em São Paulo, o juiz federal Sérgio Moro – que conduz os processos da Lava Jato, em Curitiba - considerou os riscos de tumulto e confrontos, com base em informações levantadas pela força-tarefa.

Investigadores monitoraram movimentos organizados de enfrentamento às investigações, diante da possibilidade de prisão do ex-presidente. Houve confrontos em mais de um ponto de São Paulo.

Na segunda-feira, 14, está marcado também um depoimento do ex-presidente Lula para o juiz federal Sergio Moro, em processo em que seu amigo José Carlos Bumlai é réu. O ex-presidente será ouvido como testemunha de defesa do pecuarista em vídeo-conferência. Por uma câmera, o petista falará ao vivo de São Paulo com o juiz da Lava Jato, em Curitiba.

Contra

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As manifestações em Curitiba contra o governo Dilma foram organizadas por redes sociais, pelos grupos Vem Pra Rua (VPR) e Brasil Livre. Na página do Facebook os eventos “Mega Manifestação em Curitiba” tem mais de 14 mil e 11 mil pessoas confirmadas, respectivamente.

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná informou que a PM preparou esquema de segurança especial para a manifestação com patrulhamento a pé, com motos, viaturas, módulos móveis e helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas.

Os trabalhos serão coordenados pelo 12º Batalhão. O comandante da unidade, tenente-coronel Antônio Zanatta Neto, afirmou que “será garantido o direto à manifestação, mas inibidos atos de vandalismos e depredação do patrimônio público”.

“Estamos abertos ao diálogo, queremos que seja um ato pacífico sem situações de tumultos, brigas e confusões. A PM vai acompanhar e agir somente se necessário”, afirmou o tenente-coronel Zanatta. No ano passado, a manifestação realizada no dia 15 de março reuniu cerca de 80 mil pessoas, segundo a PM.

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