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A Polícia Civil prendeu na manhã de ontem, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, Eduardo Gaievski, ex-assessor da Casa Civil da Presidência da República e ex-prefeito de Realeza, no Sudoeste do estado. Suspeito de estuprar adolescentes quando era prefeito, Gaievski estava foragido desde o último dia 23, quando teve a prisão preventiva decretada. Ele estava na casa de parentes em Foz e foi transferido ontem para Curitiba.

Nomeado em janeiro pela ministra Gleisi Hoffmann para um cargo de direção e assessoramento superior na Casa Civil, Gaievski foi exonerado no último dia 26. Ele também foi suspenso do quadro de filiados do PT do Paraná. O ex-assessor é investigado há três anos pelo fórum de Realeza e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Foz do Iguaçu por suposto crime de estupro.

O processo corre em segredo de Justiça, mas na semana passada a revista Veja publicou o depoimento de supostas vítimas. Segundo elas, Gaievski oferecia cargos e dinheiro em troca de relações sexuais.

Em entrevista na semana passada, Gleisi Hoffmann afirmou estar "chocada" com o caso e negou ter conhecimento das investigações antes da publicação da matéria. "Eu estava em viagem à China. Fiquei chocada, abismada. Esse é um crime muito grave", disse.

Gleisi afirmou ainda que a ficha do funcionário foi levantada na época de sua contratação. Segundo ela, não foi constatada nenhuma acusação. "Antes de contratar fazemos uma consulta. Nós consultamos a Abin (Agência Brasileira de Informação), o Poder Judiciário, cartórios e todos os órgãos necessários. Pedimos certidão negativa. Não existia nada sobre esse processo em relação ao Eduardo Gaievski", afirmou.

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