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A polícia já recuperou mais de R$ 5 milhões do total levado por assaltantes da empresa de proteção e transporte de valores Protege, ocorrido no bairro da Água Branca, na Zona Oeste de São Paulo, na madrugada desta terça-feira (11). Segundo o delegado Lupércio Bimove, do 7º DP (Lapa), R$ 3,9 milhões estavam em um Marea abandonado pela quadrilha. Em uma picape foram encontrados mais R$ 324 mil e, em um Polo, R$ 919 mil. O delegado disse ainda não saber o valor total levado pelo bando.

A ação durou "entre três e sete minutos, no máximo", segundo informou o capitão Alexandre Bolognini, supervisor da região Oeste da Polícia Militar. Segundo Bolognini, para entrar na empresa, o grupo rendeu o vigia de uma marmoraria vizinha. Depois de prendê-lo, os assaltantes explodiram uma parede e conseguiram chegar à sala de contagem de dinheiro próxima ao cofre da companhia.

Policiais que faziam ronda no bairro ouviram o estrondo e acharam que se tratava de algum problema na rede elétrica. Mesmo assim, seguiram até o local e pouco depois receberam o aviso de que a polícia tinha sido solicitada.

Quando os policiais chegaram, o grupo se preparava para deixar o local. Dois carros que seriam usados pela quadrilha foram abandonados na rua. Em um deles, a polícia encontrou grande quantidade de dinheiro.

Policiais perseguiram um terceiro veículo pelo Rodoanel e depois pela Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, em Pirituba. Houve troca de tiros e os dois criminosos que estavam no veículo morreram. "Os que foram mortos estavam fazendo a proteção do resto, para deixá-los ir embora", detalhou o capitão.

Segundo Bolognini, os criminosos chegaram a ser levados ao PS Pirituba, onde morreram. No veículo onde estava dupla, também havia dinheiro.

Ainda de acordo com o capitão, outros dois carros que teriam sido usados pela quadrilha foram encontrados pela polícia, vazios e abandonados.

A empresa ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. De acordo com a assessoria, a companhia tem colaborado com o trabalho da polícia e alega não ter ainda informações suficientes sobre o caso.

Funcionamento normal

A empresa funciona normalmente nesta manhã, de acordo com funcionários que estão no local. É grande o tráfego de carros-forte na rua da companhia. Eles entram e saem freqüentemente dos galpões.

Estão no local policiais militares, e policiais civis do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Grupo Operações Especiais (GOE). Os galpões passaram por perícia.

Segundo um empregado que não quis se identificar, os diretores e gerentes da empresa colaboram com o trabalho dos policiais e só devem se pronunciar à tarde. De acordo com o funcionário, a companhia já havia sofrido uma tentativa de assalto há cerca de oito anos, mas nesta terça-feira foi a primeira vez que criminosos conseguiram agir.

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