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A política de comércio exterior do Brasil, no atual governo, passou a ser uma prioridade e uma política pública de Estado. A declaração foi feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao participar, nesta quarta-feira, no Rio, da abertura do 25º Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex).

- A política de comércio exterior do Brasil deixou de ser um campeonato de surfe para ser uma política pública do governo brasileiro. Acabou o tempo em que as exportações brasileiras eram coisas ocasionais - assegurou.

Ao discursar para uma platéia de empresários, exportadores e importadores de serviços e mercadorias, Lula reconheceu, no entanto, que a legislação brasileira de comércio externo está superada e, por isso, exige mudanças urgentes. O presidente disse também que a infra-estrutura precária do pais vem dificultando o trabalho dos exportadores. E deu um recado bem-humorado aos participantes do evento:

- Aproveitem o meu governo para fazer críticas, porque certamente com uma boa crítica vocês serão convidados para uma boa reunião e, quem sabe, teremos uma boa solução. Duro é quando vocês não criticam, não tem a reunião, a solução e, conseqüentemente, diminuem as exportações.

Lula também recomendou ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, presente ao encontro, para "não ter medo" de instituir quantos grupos de trabalhos forem necessários para discutir o que o país precisa fazer para ampliar ainda mais as exportações.

No discurso, o presidente elogiou o trabalho dos ministros Furlan, do Desenvolvimento, Roberto Rodrigues, da Agricultura, e Celso Amorim, das Relações Exteriores, pelo saldo positivo registrado na balança comercial brasileira nos últimos 34 meses.

As exportações brasileiras já superaram a meta histórica de US$ 100 bilhões. O atual governo previa alcançar este número só no final de 2006, mas, em função do saldos positivos, cumpriu a meta um ano e um mês antes do previsto. No acumulado do ano, as exportações já apresentam alta de 22,7%, e as importações, de 18,3% em relação ao mesmo período de 2004, informou o Ministério do Desenvolvimento.

Sobre as futuras relações comerciais do Brasil, Lula ressaltou a importância de sempre se levar em conta os interesses comerciais do Brasil, a sobrevivência das empresas e o crescimento brasileiro.

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