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De olho nos cargos do ministério: Giacobo diz que, se a auditoria não constatar irregularidades, PR vai exigir “retratação” | Wenderson Araújo/Gazeta do Povo
De olho nos cargos do ministério: Giacobo diz que, se a auditoria não constatar irregularidades, PR vai exigir “retratação”| Foto: Wenderson Araújo/Gazeta do Povo

O Partido da República (PR) encomendou uma auditoria para avaliar cerca de 130 contratos, considerados suspeitos, firmados durante a gestão do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nas­cimento, um dos principais nomes da legenda. Nascimento foi demitido em julho devido a acusações de superfaturamento em obras envolvendo servidores da pasta. O objetivo da auditoria é tentar provar que não houve irregularidades e, assim, assegurar a permanência do PR no comando do ministério, além de garantir que cargos importantes serão reocupados por integrantes da sigla.

O Ministério dos Transportes é a joia da coroa da reforma ministerial. Tem R$ 17,6 bilhões à disposição neste ano para obras. É mais do que a soma da verba dos cinco ministérios comandados pelo PMDB: R$ 4,1 bilhões. Por isso, a pasta vem sendo cobiçada pelos peemedebistas.

A informação de que uma auditoria está sendo feita nos Transportes é do presidente do PR no Paraná, o deputado federal Fernando Giacobo. Segundo ele, o trabalho será finalizado nas próximas duas semanas e será entregue à presidente Dilma Rousseff.

"Se ficar comprovado que havia mesmo irregularidades, tudo bem, vamos ajudar a ir atrás dos culpados. Agora, se não for constatado nada, queremos uma retratação", diz o Giacobo. Segun­­­do ele, a volta ao comando dos principais cargos do ministério é uma "questão de honra" para o partido.

Após a demissão, Nascimento foi substituído por Paulo Passos, que é filiado ao PR, mas foi escolhido por uma decisão pessoal da presidente. O partido gostaria de poder indicar outro nome. Giaco­­bo explica que a permanência de Passos não é mal vista no PR, mas que o partido precisa se recuperar do desgaste gerado pela "faxina" no ministério, que levou à demissão de mais de 30 funcionários. O principal incômodo para a legenda foi o afastamento de Luiz Antô­­nio Pagot da direção do Depar­­tamento Nacional de Infraes­­trutura de Transportes (Dnit).

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