O prefeito de Cascavel, Edgar Bueno (PDT), evitou tecer comentários sobre a operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) que na terça-feira (25) cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do seu vice, Maurício Theodoro (PSDB). O Gaeco suspeita que uma empresa de fachada foi usada pelos filhos do prefeito para firmar contratos com a prefeitura, que também foi alvo dos mandados judiciais.
Por meio da assessoria, Bueno disse que acompanha os fatos relacionados ao processo, porém não irá se pronunciar. Ele alegou que o caso corre em segredo de Justiça e o MP (Ministério Público) ainda não concluiu seu trabalho, nem formalizou a denúncia. A orientação, segundo a assessoria, é para que todos os setores da administração colaborem, sem restrições, com as investigações.
Theodoro é concunhado de Luiz Abi Antoun, parente distante do governador Beto Richa e apontado como líder de um esquema de corrupção no governo paranaense. Antes de ser vice-prefeito, ele foi nomeado por Richa para presidir a Ferroeste, que pertence ao Estado.
- Procurador da Lava Jato ironiza Collor ao falar sobre corrupção
- Justiça homologa delação de Youssef no caso Copel/Olvepar
- Senado aprova recondução de Janot ao cargo de procurador-geral da República
-
“Autorregulação regulada”, defendida por Barroso, pode criar dupla camada de censura
-
General que chefia resgates no RS diz que ação sofre com mentiras de “heróis do WhatsApp”
-
Como a ciência explica as enchentes no Rio Grande do Sul
-
Prefeitos de cidades do RS estimam prejuízos de R$ 7,5 bilhões por enchentes