O prefeito de Rio Branco do Sul, Amauri Cesar Johnson, deixou o cargo na tarde desta quarta-feira (22). Segundo a assessoria do prefeito, ele foi com sua família para um local não identificado, dentro da cidade, por questões de segurança, já que, ainda conforme a assessoria, ele teria recebido ameaça de morte pelo menos duas vezes.
A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ) havia acatado na tarde de quinta-feira (16), por dois votos a um, denúncia do Ministério Público do Paraná (MP) e determinado o afastamento do prefeito de Rio Branco do Sul.
O Ministério Público acusa Johnson de desvio de verbas, fraudes licitatórias e formação de quadrilha, e estima que o prefeito causou prejuízo de R$ 7 milhões aos cofres do município.
Johnson, que foi candidato à reeleição no pleito do dia 5, acabou perdendo a disputa eleitoral para o rival Adel Ruts, do PP, que teve 65,11% dos votos válidos, e assume no dia 1º de janeiro de 2009. Johnson dá lugar ao vice-prefeito, Emerson Caxa (PMDB), que, diferente do prefeito, conseguiu ser reeleito vice, desta vez na chapa de Ruts.
- Empreiteira acusa prefeitura de cobrar propina para reforma de praça
- Prefeito de Rio Branco do Sul é cassado, acusado de desvio de verbas
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo