Denunciado pelo Ministério Público e preso há 18 dias em uma das celas do 3.º Distrito Policial de Campo Grande (MS), o prefeito de Dourados, Ari Artuzi (sem partido) foi afastado ontem do cargo pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS). O desembargador Claudionor Abss Duarte entendeu que Artuzi é capaz de prejudicar o encaminhamento judicial da chamada "farra das propinas". As provas mais graves são gravações de conversas de comparsas de Artuzi sobre assassinatos de três testemunhas e ciladas para outras, envolvendo-as em crimes de narcotráfico. Os empresários Sizuo Uemura, Eduardo Uemura e Helena Uemura, segundo a acusação, seriam mortos por pistoleiros contratados no Paraguai. Outras pessoas consideradas testemunhas-chave, entre elas uma mulher, seriam flagradas com cocaína. A droga, conforme as provas apresentadas ao desembargador, seria comprada no Paraguai, em quantidades suficientes para caracterizar tráfico.
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