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A prefeitura de Maringá entrou ontem com uma ação de execução fiscal contra o ex-prefeito Jairo Gianoto. O documento foi protocolado no Fórum da cidade e cobra um débito de R$ 86,9 milhões. O valor é baseado em certidão do Tribunal de Contas do Estado (TCE). "Não sabemos quais os bens que ele (Gianoto) tem", disse o prefeito em exercício, Roberto Pupin (PDT). Segundo ele, caso a prefeitura receba o dinheiro, deve priorizar investimentos na saúde, habitação, educação e operação tapa-buracos.

A prefeitura inscreveu o ex-prefeito em dívida ativa. Conforme avaliação do TC sobre as irregularidades durante a gestão de Gianoto, a dívida é de R$ 82 milhões. O valor cobrado ontem já conta com a correção monetária. Também há a previsão de penhora dos bens do ex-prefeito, que podem ir a leilão. O dinheiro arrecadado será devolvido aos cofres da prefeitura e reforçar o orçamento para 2007, que é de R$ 416 milhões.

Gianoto foi prefeito de Maringá entre 1997 a 2000 e é acusado de participar de um esquema que passou por três gestões. Ele vive em uma fazenda em Mato Grosso e chegou a ser preso em fevereiro deste ano, quando realizava exames médicos em uma clínica de Maringá.

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