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O presidente afastado do Banco de Brasília (BRB) Roberto Figueiredo Guimarães divulgou nota nesta terça-feira para se defender das acusações feitas pela Polícia Federal no relatório da Operação Navalha. Segundo a PF, ele foi consultor financeiro do governo do Maranhão e intermediou a liberação de dinheiro público para a construtora Gautama.

Roberto Figueiredo, que foi secretário do Tesouro no governo Collor de Mello, se defende dizendo que a empresa dele prestou consultoria para a Gautama e emitiu notas fiscais, mas reconhece que prestou serviços ao governo do Maranhão.

A Gautama queria sempre sair na frente para conseguir obras públicas. O próximo alvo eram as obras do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento.

Eis a nota:

"Roberto Figueiredo Guimarães prestou serviços ao Estado do Maranhão durante a administração José Reinaldo Tavares. Essa atividade de consultoria nenhuma relação tinha com obras públicas, mas sim com a reestruturação das finanças do Estado. O trabalho foi muito bem sucedido, apresentando um excelente resultado de reequilíbrio das contas públicas;

"A carteira de clientes da "Planos Consultoria Financeira Ltda.", empresa de Roberto Figueiredo Guimarães, incluía o Grupo Gautama. A consultoria prestada a esse Grupo nunca se relacionou com obras públicas em Estados da Federação, mas na estruturação de operações nas áreas de concessão de água e esgoto e geração de energia através de Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCH’s, e outros ramos de atuação do Grupo Gautama.

"Preso na "Operação Navalha", Roberto Figueiredo Guimarães foi solto em virtude de liminar concedida em habeas corpus pelo Supremo Tribunal Federal. Hoje (22/5) ele foi ouvido no Superior Tribunal de Justiça pela Ministra Eliana Calmon que, ao final do ato, revogou a prisão anteriormente decretada.

"A investigação não tem qualquer relação com a atuação de Roberto Figueiredo Guimarães como diretor-presidente do Banco de Brasília – BRB."

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