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O deputado Fábio Camargo (PTB) discursou nesta segunda-feira (25) no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para apresentar resultados parciais da CPI das Falências, da qual é presidente. Segundo Camargo, há um grupo que administra as massas falidas no Estado, supostamente ligado a magistrados, que movimenta cerca de R$ 15 bilhões em patrimônio. Na quarta-feira (20), o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) concedeu liminar que paralisou os trabalhos da CPI.

Quando o juíz detecta alguma irregularidade no processo de falência ele pode afastar o síndico e nomear outro para ocupar o lugar. O presidente da CPI informou que a consultoria de Marcelo Simão estaria sendo nomeada seguidas vezes e há indícios de irregularidades na forma como as recuperações eram conduzidas.

Além da consultoria, Camargo citou o juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública de Curitiba, Marcel Rotoli de Macedo, filho do ex-presidente do TJ, Celso Rotoli de Macedo, e os substitutos Augusto Gluszcszak Júnior e Anderson Fogaça. Sobre Marcel Rotoli de Macedo, Camargo foi ainda mais crítico e o chamou de "maestro de uma organização criminosa".

De acordo com Camargo, um relatório preliminar com o trabalho realizado pela CPI será entregue ao presidente do Tribunal de Justiça, Miguel Kfouri Neto, ao Conselho Nacional de Justiça, à Polícia Federal e à Corregedoria do Tribunal de Justiça.

A Gazeta do Povo está tentando entrar em contato com supostos envolvidos no esquema denunciado pelo deputado Fábio Camargo.

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