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Depois de afirmar que o Ministério da Previdência não era muito do seu agrado, o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), indicado pelos peemedebistas para ocupar a pasta, afirmou nesta quarta-feira (8) que "está disposto a servir ao país": "Estou disposto a servir ao governo e sobretudo ao meu país."

Questionado se teria ficado insatisfeito com a indicação, Garibaldi disse que o descontentamento foi "um momento que já passou". O senador do PMDB participou da solenidade de posse do novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler.

Sobre a posição do PMDB em relação às pastas conquistadas no ministério do governo da presidente Dilma Rousseff, Garibaldi deixou transparecer que a satisfação do partido é momentânea: "Eu diria que agora [o PMDB] está satisfeito com o que está aí."

Ao comentar a possível reação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com sua indicação, Garibaldi - que já teve atritos com Lula quando foi presidente do Senado - disse que o presidente deveria ficar feliz com sua indicação para a Previdência.

"O presidente deve ficar feliz pelo fato de eu ser um membro do parlamento, em primeiro lugar, um filiado ao PMDB e um daqueles que, a despeito de divergências no plano estadual, lutou pela candidatura da ministra Dilma, que foi uma candidatura lançada por ele", disse Garibaldi.

Ministério da Eucaristia

Outro a conversar com os jornalistas na entrada da cerimônia no TCU, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) evitou responder se teria seu nome garantido no governo de Dilma Rousseff.

Mercadante foi cogitado para assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia. Questionado se teria interesse em assumir a pasta, o petista, que é professor, disse que preferiria "voltar a comer pó de giz" e, em tom de ironia, que teria interesse em dois ministérios. "Tem outras duas alternativas que são os ministérios da Eucaristia e da Palavra."

Vaccarezza

O líder do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou nesta quarta, ao chegar ao TCU, que não pretende disputar a presidência da Câmara sem a indicação do partido.Segundo o deputado, na próxima terça-feira os petistas irão decidir sobre a indicação do partido para disputar o comando da Casa para os próximos dois anos. Vaccarezza trabalha para ser indicado e diz que não irá disputar no plenário da Casa, caso o partido não chegue a um consenso.

"Quero trabalhar por um consenso. Se não for possível [a indicação do partido], vamos escolher quem terá a indicação da maioria da bancada. Se eu não for escolhido como candidato, não dsputarei no plenário. Da minha parte não terá nenhuma disputa fora do PT", disse o deputado.

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