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O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que os financiamentos concedidos a Angola e Cuba foram classificados como secretos pelo governo por conta de um acordo feito entre o Brasil e os dois países. "Os contratos são sujeitos a cláusulas do país de destino. Estão sujeitos a um tratado ou uma disposição soberana do país beneficiado por uma exportação", afirmou nesta terça-feira (27) durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

A Folha de S.Paulo revelou em abril que o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) havia tornado secretos os documentos sobre os empréstimos às duas nações, o que não ocorreu com outras 13 beneficiadas por financiamentos do banco estatal.

Na ocasião, o ministério alegou que os contratos continham informações "estratégicas" e eram "cobertos por sigilo comercial". Apenas em 2012, o BNDES desembolsou US$ 875 milhões a Cuba e Angola.

Segundo Coutinho, os valores globais envolvidos são públicos, mas os detalhes da operação não podem ser revelados. Segundo ele, o dinheiro dos empréstimos teve como destino o apoio à produção e à exportação de bens de capital e serviços de engenharia aos dois países.

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