O presidente nacional do PT, Rui Falcão, defendeu, em reunião fechada com a bancada, que o governo deve restringir a veiculação de publicidade nos veículos de comunicação que “apoiaram” e “convocaram” as manifestações contra a presidente Dilma Rousseff no domingo, 15.
“Não se enganem. O monopólio da mídia não será quebrado apenas nas redes sociais. Isso é uma ilusão”. O dirigente disse, em seguida, que a “quebra” do monopólio deve ser feito por meio de “uma nova política de anúncios para os veículos da grande mídia”. Para ilustrar sua tese, ele citou um caso que o pegou de surpresa.
“A Record, que sempre teve uma simpatia maior por nós, no domingo começou em rede aberta a convocar a manifestação. Foi uma briga por audiência. Nesse caso não foi nem má-fé”. O presidente da sigla disse aos presentes que não adianta “minimizar” o que ocorreu no domingo, mas pontuou que o sucesso das manifestações se deve “exclusivamente” a convocação da “grande mídia”. Segundo Falcão, as redes de TV “manipularam” os números de participantes.
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