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Marcelo Odebrecht tenta no STJ conseguir a  liberdade provisória. | Antônio More/Gazeta do Povo
Marcelo Odebrecht tenta no STJ conseguir a liberdade provisória.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

As defesas dos executivos Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo, presos pela Operação Lava Jato desde o dia 19 de junho, ingressaram no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com pedido de liberdade.

Presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, respectivamente, ambos estão detidos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba por suspeita de participação no esquema de corrupção da Petrobras.

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Os pedidos serão analisados pelo presidente do STJ, Joaquim Falcão, que responde pelo tribunal devido ao recesso do Judiciário. O caso seria encaminhado, normalmente, pelo ministro substituto Newton Trisotto, que é responsável por julgar os processos relativos à Lava Jato. Trisotto tem negado esse tipo de pedido de acusados de ligação com o esquema de corrupção.

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Ainda não foi divulgada a íntegra do pedido de liberdade feito pelos advogados dos empresários. A expectativa é que Falcão decida a questão nos próximos dias.

A Polícia Federal solicitou à Justiça que os executivos das duas empreiteiras sejam transferidos para um presídio comum. A solicitação envolve oito presos. O pedido foi protocolado ao juiz Sergio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato, na noite desta terça-feira (21).

Caso a proposta seja aceita pela Justiça, os executivos devem seguir para o Complexo Médico Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde já estão sendo mantidos os outros presos da Operação Lava Jato, numa ala separada dos demais detentos.

A defesa da empreiteira Odebrecht pediu à Justiça a extensão do prazo para dar explicações sobre as anotações do empresário Marcelo Odebrecht, que sugerem que ele tentou obstruir as investigações da Operação Lava Jato antes de ser preso. O juiz Sergio Moro solicitou a manifestação da defesa até esta quinta-feira (23).

Nos arquivos, encontrados no celular do executivo, há frases como “trabalhar para/anular (dissidentes PF...)” e “higienizar apetrechos MF e RA”, o que foi entendido como uma referência a obstruir a operação e eliminar arquivos comprometedores de empresários da Odebrecht (nesse caso, os ex-diretores Márcio Faria e Rogério Araújo, também presos).

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