A Justiça catarinense, a pedido da Polícia Federal e do Ministério Público, liberou mais cinco pessoas que foram presas durante a Operação Moeda Verde, na noite desta sexta-feira. Foram colocados em liberdade, Paulo Toniolo Júnior, Amílcar Lebarbenchon, Aurélio Paladini, Gilson Junckes e Fernando Marcondes de Matos.

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Durante o dia, a Polícia Federal se dedicou a enviar para a justiça um relatório com informações reunidas em depoimentos prestados pelos presos.

Segundo a delegada Júlia Vergara, a arquiteta Margarida Emília Milani de Quadros, liberada na noite de quinta-feira, afirmou que um dos servidores públicos presos recebeu R$ 20 mil para favorecer a construção do Shopping Iguatemi, no Bairro Santa Mônica, em Florianópolis.

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Outros cinco detidos foram transferidos para o Presídio Masculino de Florianópolis nesta sexta - Rubens Bazzo, Rodrigo Bleyer Bazzo, Marcelo Vieira Nascimento, Itanoir Cláudio e André Luiz Dadam.

Diferentemente do que foi divulgado, Renato Juceli de Souza, da Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos de Florianópolis (Susp), não está entre os transferidos para o presídio. Ele continua na sede da PF.

A Operação Moeda Verde foi deflagrada na madrugada de quinta-feira em Florianópolis e Porto Alegre contra funcionários públicos, políticos e empresários acusados de negociar licenças ambientais.

As investigações começaram há nove meses após denúncia de irregularidade no empreendimento mobiliário Il Campanario, em Jurerê Internacional, norte da Ilha de Santa Catarina.

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