As investigações da Polícia Federal e da Receita Federal mostram que as 30 empresas envolvidas no esquema que fraudava licitações de merenda escolar e venda de alimentos para órgãos públicos movimentaram R$ 354 milhões nos últimos seis anos. Foram declarados ao fisco receitas de apenas R$ 27,7 milhões para o mesmo período. Em 2005, os 32 fraudadores, entre eles servidores civis e militares, foram beneficiados com R$ 53 milhões.

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A operação Saúva já apreendeu documentos que indicam a prática de crimes contra a ordem tributária, como sonegação fiscal, falsidade ideológica, contra o sistema financeiro, contra a administração pública e lavagem de dinheiro. Segundo a Receita Federal, a ação envolvia quatro grandes grupos empresariais que eram os responsavéis por oferecer os produtos nas licitações aos servidores de órgãos públicos nas esferas federal, estadual e municipal. Os envolvidos criavam empresas em nome de laranjas para participar de licitações públicas ou para compor o processo licitatório na formação de número de concorrentes.

Até o início da tarde desta sexta-feira, a PF prendeu 30 pessoas, entre empresários, servidores civis e militares, em seis estados e no Distrito Federal.

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