O Fórum das Entidades Sindicais (FES) do Paraná alega que o Paranaprevidência deve receber pelo menos R$ 4,5 bilhões do governo do estado para cobrir as contas. Além disso, o grupo argumenta a favor de outras modificações no plano de custeio do órgão que não estão contempladas no projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa.
O rombo apontado pelos sindicalistas no Paranaprevidência, instituição responsável por administrar pensões e aposentadorias do funcionalismo estadual, é ainda maior do que o número indicado pelo Tribunal de Contas. Segundo o TC, o déficit estaria em R$ 4,2 bilhões. Para conter o problema, o governo de Orlando Pessuti (PMDB) enviou um novo plano de custeio ao Legislativo.
A proposta, porém, não agradou à representação sindical da classe. O FES solicita que a mensagem enviada não seja aprovada e que aconteça uma revisão do proposta.
Em coletiva de imprensa concedida na manhã de ontem, representantes do fórum divulgaram um estudo, realizado por uma empresa de consultoria particular, que aponta um déficit de R$ 4,5 bilhões no Fundo Previdenciário em haveres atuariais que deveriam ser recompensados pelo governo estadual. O déficit não precisa ser coberto imediatamente pelo governo, já que os pagamenots muitas vezes só precisarão ser feitos num futuro distante.
Pelo projeto que foi enviado à Assembleia Legislativa, a dívida do governo seria reequacionada e paga através do "custeio suplementar". Ou seja, o pagamento seria feito em diversas prestações. Além disso, o texto propõe que a contribuição mínima dos servidores passe de 10% para 11%. E sugere que, se necessário, haja taxação dos inativos.
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