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 | Nelson JR./SCO/STF/Fotos Públicas
| Foto: Nelson JR./SCO/STF/Fotos Públicas

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, evitou comentar nesta quinta-feira (19) eventuais consequências da decisão tomada pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de voltar a frequentar a Casa. O parlamentar afastado disse que vai inclusive retornar ao gabinete dele.

Há duas semanas, o tribunal afastou Cunha de seu mandato parlamentar e da presidência da Câmara. Segundo os ministros, houve desvio de finalidade na conduta do político.

“Problema dele!”, disse Janot, ao sair de uma sessão de julgamentos no Supremo Tribunal Federal (STF).

Questionado sobre se essa atitude de Cunha seria uma afronta à decisão do STF, Janot não quis responder. Já adversários do parlamentar afastado entendem que isso é um desrespeito à decisão judicial.

Cunha anunciou sua decisão após prestar depoimento no Conselho de Ética.

“Eu vou frequentar a Câmara. Estou suspenso do exercício do mandato, mas não de frequentar a Câmara. Vou frequentar. Vou para meu gabinete pessoal. Segunda-feira, vocês me encontram no gabinete 510”, disse Cunha.

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