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O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, avalia que o empresário Marcos Valério ainda não deu contribuições suficientes para que o Ministério Público possa negociar com ele o benefício da delação premiada, que prevê a redução de pena em troca de informações. O procurador disse que ainda não vê disposição no empresário de oferecer elementos que justifiquem a concessão do benefício.

- Continuamos achando que o momento ainda não é oportuno - afirmou.

Segundo o procurador, em seu depoimento dado nesta terça-feira, Valério não trouxe nenhuma informação decisiva para esclarecer alguns pontos obscuros, não revelando quais são eles.

- Ele não trouxe nenhuma informação que nós tivéssemos considerado decisiva para esclarecer alguns pontos que estão ainda obscuros - disse o procurador, afirmando que há uma série de diligências sendo realizadas que independe da participação de Valério.

Antonio Fernando considera cedo para pedir à Justiça a prisão preventiva do empresário, como proposto pela CPI dos Correios.

- Não é o caso de pedir a prisão preventiva - afirmou.

Sobre o pedido de indisponibilidade dos bens do empresário, também feito pela CPI, Antonio Fernando disse que o assunto ainda está sendo avaliado pela Procuradoria.

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