O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, avalia que o empresário Marcos Valério ainda não deu contribuições suficientes para que o Ministério Público possa negociar com ele o benefício da delação premiada, que prevê a redução de pena em troca de informações. O procurador disse que ainda não vê disposição no empresário de oferecer elementos que justifiquem a concessão do benefício.
- Continuamos achando que o momento ainda não é oportuno - afirmou.
Segundo o procurador, em seu depoimento dado nesta terça-feira, Valério não trouxe nenhuma informação decisiva para esclarecer alguns pontos obscuros, não revelando quais são eles.
- Ele não trouxe nenhuma informação que nós tivéssemos considerado decisiva para esclarecer alguns pontos que estão ainda obscuros - disse o procurador, afirmando que há uma série de diligências sendo realizadas que independe da participação de Valério.
Antonio Fernando considera cedo para pedir à Justiça a prisão preventiva do empresário, como proposto pela CPI dos Correios.
- Não é o caso de pedir a prisão preventiva - afirmou.
Sobre o pedido de indisponibilidade dos bens do empresário, também feito pela CPI, Antonio Fernando disse que o assunto ainda está sendo avaliado pela Procuradoria.
- Valério depõe às 15h na Procuradoria Geral da República
- Em depoimento, Valério disse que Dirceu sabia dos empréstimos
-
Pressão do TSE faz Google cancelar anúncios políticos em suas redes a partir de maio
-
Ato em que Lula pediu votos para Boulos teve R$ 250 mil da Lei Rouanet e apoio da Petrobras
-
A mentira do Lula defensor dos trabalhadores
-
Autor do ataque com espada em Londres que matou adolescente e deixou outros 4 feridos tem nacionalidade brasileira