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A Procuradoria-Geral do Maranhão anunciou que pedirá a abertura de três inquéritos para apurar supostas irregularidades em contratos feitos na gestão do ex-governador Jackson Lago, que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral no desde o último dia 16.

De acordo com a procuradoria, entre as irregularidades estão o fretamento de aviões pelo dobro do preço do mercado, uma viagem de São Luís para Brasília e São Paulo que custou R$ 114 mil, além de contratos suspeitos de superfaturamento entre a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fapead), a Casa Civil e a Secretaria de Comunicação.

De acordo com o procurador-geral do estado, Marcos Lobo, as irregularidades apontadas ocorreram principalmente entre o dia da cassação de Lago, em 3 de março, e o seu afastamento definitivo, em 16 de abril.

O G1 tentou falar com o advogado do ex-governador, mas as ligações não foram atendidas, e aguarda resposta. Ao jornal "O Estado de São Paulo", o ex-governador disse que se defenderá de todas as acusações.

"Eles [atual governo] estão revoltados porque eu economizei dinheiro ao contratar uma empresa de São Luís para os voos. O governo de Roseana tinha convênio com uma empresa de jatinho do Recife. Toda vez que viajava, o avião tinha de se deslocar de Pernambuco. Imagine o preço que ficava", disse Lago.

O procurador-geral do estado, Marcos Lobo, falará sobre os três inquéritos, a serem abertos nesta segunda-feira (11), em entrevista coletiva prevista para as 15 horas.

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