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O PSB anunciou nesta segunda-feira (17) a retirada da pré-candidatura do deputado federal Beto Albuquerque ao governo do Rio Grande do Sul. O parlamentar, que vai disputar a reeleição para a Câmara Federal, atribuiu a mudança de rumo à dificuldade para consolidar a frente política que tentava montar desde o ano passado.

Aliados de peso, que dariam à coligação um tempo considerável na propaganda da televisão, optaram por seguir outros caminhos. O PTB ainda mantém a candidatura própria, do deputado estadual Luis Augusto Lara, enquanto o PP tende a fechar acordo com o PSDB até o final desta semana. Somente o PC do B permaneceu até o último momento negociando a formação da frente.

A desistência de Beto Albuquerque atiçou os ânimos de pretendentes ao apoio do PSB, sobretudo do PMDB, que vai concorrer ao governo do Estado com o ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça, e do PT, que terá como candidato o ex-ministro da Justiça Tarso Genro. De Brasília, o senador Pedro Simon, presidente estadual do PMDB, disse que "seria uma honra ter o Beto na chapa" e que "ele sabe que estamos à disposição", ressaltando, ainda, que há uma vaga para o Senado na composição da aliança. Como Albuquerque descartou concorrer como vice ou ao Senado, Tarso lembrou que "o PT vai para eleições futuras sem a exigência da cabeça de chapa", sinalizando que pode apoiar um candidato de outro partido à Prefeitura de Porto Alegre em 2012, algo que interessa ao PSB.

"Tínhamos um projeto de renovação e de entendimento para fazer o Rio Grande do Sul retomar seu crescimento", disse Beto, referindo-se à tentativa de construir uma alternativa à bipolarização, que qualificou de "beligerante", entre petistas e antipetistas no Estado. "Infelizmente nossos parceiros de diálogo tomaram outras decisões", lamentou, para destacar que mantém vivo o projeto da terceira via para o futuro.

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