Em jantar realizado na noite de quarta-feira no Palácio da Alvorada, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, disse à presidente Dilma Rousseff (PT) que seu partido não vai integrar oficialmente o ministério antes da eleição de 2014. No entanto, deixou em aberto a possibilidade de que a presidente chame integrantes do PSD na reforma ministerial que ela deve anunciar nos próximos dias. Esses nomes, porém, seriam considerados da cota pessoal de Dilma.

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A manobra permitiria à presidente nomear o vice governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, para o Ministério das Micro e Pequenas Empresas. Paulo Simões, ligado a Kassab, também poderia ser convocado para a pasta da Aviação Civil.

A indicação de nomes do PSD garantiria a Dilma o apoio que o partido já dá ao Planalto no Congresso – apesar de não oficial. A sigla, por sua vez, ganharia ao assegurar um espaço na Esplanada. A manobra ainda daria a Kassab tempo para negociar melhor o apoio do partido para algum candidato em 2014 – ainda que ele diga que trabalhará para levar a legenda para a chapa de Dilma.

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