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A bancada do PSD na Câmara Federal negou nesta quarta-feira (8) que a posse do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, na Secretaria da Micro e Pequena Empresa represente o ingresso do partido na base da presidente Dilma Rousseff no Congresso. O líder do partido, Eduardo Sciarra (PR), reafirmou que a escolha de Afif é da cota pessoal de Dilma e que a bancada permanece independente, sem ser influenciada nas votações no Congresso. A posse de Afif está marcada para esta quinta.

Segundo Sciarra, gerou incômodo dentro do partido a ideia de que a partir de agora os membros da sigla fariam parte da ala governista. "O que as pessoas [do PSD] se sentiram incomodadas é de, sem a gente estar de fato atuando aqui no Congresso Nacional como integrante da base, a gente receber a pecha de que fomos para o governo, de que somos fisiológicos e vamos votar com o governo", disse. "Não é isso. Nós não somos fisiológicos e não queremos que se caracterize essa posição com [a entrada no] ministério", completou.Quarta maior bancada da Câmara, com 47 deputados, o PSD não está oficialmente na base governista, mas vota alinhado com o Planalto.

O líder disse que o apoio a Dilma só deve ser confirmado para as eleições de 2014, uma vez que a Executiva nacional ainda realiza consulta aos diretórios."No Congresso Nacional, não muda nada até porque nós nunca pleiteamos cargos e não queremos. Até o final desse período não queremos compor a base do governo, temos dito isso com muita ênfase."

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