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O principal pré-candidato da oposição à Presidência da República, o governador paulista José Serra (PSDB), admitiu ontem que os tucanos têm interesse em ter o PMDB ao seu lado. "Existe um diálogo do PSDB com o PMDB, isso é indiscutível", disse Serra, embora não admita que esse diálogo esteja sendo travado para um possível apoio a sua candidatura em 2010. Em São Paulo, tanto os tucanos como os peemedebistas apoiaram o prefeito reeleito Gilberto Kassab (DEM).

Já o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), foi mais claro que Serra. Disse que a sucessão presidencial de 2010 já começou e uma das estratégias do partido agora será procurar o PMDB. Guerra afirmou que o PMDB será decisivo nos próximos dois anos e que nenhum candidato vai querer ficar longe do partido.

"Temos muitos amigos no PMDB e vamos procurar esses setores", disse o presidente do PSDB. "Vamos cultivar o PMDB. O próximo lance para abrir as conversas será a sucessão dos postos de comando da Câmara e Senado e o PSDB poderá apoiar os candidatos do PMDB tanto na Câmara quanto no Senado."

Reação petista

O secretário-geral do PT, deputado federal José Eduardo Cardozo (SP), também fez questão de destacar que o partido tem de buscar aliança para 2010, sem citar partidos especificamente. Apesar disso, Cardozo fez questão de ressaltar que o partido terá candidatura própria à Presidência, numa reação à declaração do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), que afirmou que os peemedebistas deveriam ter um concorrente em 2010.

"O desafio, com esse resultado eleitoral, é o PT tentar construir a candidatura própria para 2010. E, para isso, é preciso tentar não apenas a coesão interna, mas também ter como objetivo buscar o apoio dos aliados. As eleições de 2010 serão as primeiras sem Lula como candidato do PT. Nós temos condições de construir uma candidatura própria", afirmou Cardozo.

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