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O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou em plenário nesta quarta-feira (26) que o partido não é o responsável pela crise que envolveu o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), como o peemedebista teria declarado em entrevista. Sarney disse que retirava a afirmação se tivesse feito e disse que não quer disputa.

"Meu cartão é cartão branco, é o cartão da paz", afirmou Sarney, fazendo uma clara referência ao gesto de Eduardo Suplicy (PT-SP) que mostrou um cartão vermelho para ele nessa terça-feira (25).

O pronunciamento de Guerra tem como base uma entrevista em que Sarney atribuiria a crise ao PSDB. O presidente tucano disse que o partido nunca conspirou contra ele.

"O PSDB jamais conspirou contra o mandato de Vossa Excelência e sempre reconheceu o direito ao contraditório e não prejulgou ninguém. O PSDB não levantou a crise e reconhece que a crise não tem começo, meio e fim no presidente Jose Sarney, mas reconhece que este Senado continua em estado de crise", disse Guerra.

Para o presidente tucano, o PT foi a maior vítima da crise devido a sua posição flutuante em relação a Sarney. Ele lembrou que partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o primeiro a pedir a saída do presidente do Senado do cargo.

Guerra ironizou ainda colegas que estariam tentando "faturar" com a crise. "Começou aqui no Senado um concurso para ver quem é o homem mais honesto do Brasil, quem foi mais combativo, quem mais defende o povo, quem é mais integro, mas nós sabemos quantos aliados tivemos nesta questão e foram poucos".

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