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O PSOL decidiu entrar com uma nova representação no Conselho de Ética do Senado contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-MA), para investigar denúncias de que ele teria feito tráfico de influência a favor da cervejaria Schincariol. A decisão do partido é uma reação ao presidente do Conselho, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), que rejeitou um adendo feito pelo partido à primeira representação. Quintanilha alegou que o adendo atrasaria o andamento das investigações e que contém um fato estranho ao processo inicial. O líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), reagiu à justificativa.

- Eles demoraram 42 dias para começar uma investigação séria. É incrível que quem tanto atrasou diga que um aditamento iria atrasar um pouco mais. É claro que neste caso só nos resta uma nova representação. Vamos recolher novo parecer do Conselho, nova relatoria, para investigar um fato que para nós é correlato a tudo que já se investiga em relação ao senador Renan - disse Alencar.

Outros três pedidos

O PSOL também pretende apresentar nesta semana outros três pedidos de processo de cassação, desta vez contra deputados. Um dele é Olavo Calheiros (PMDB-AL), irmão de Renan, que também é acusado de envolvimento com a Schincariol. Os outros deputados são Paulo Magalhães (DEM-BA) e Maurício Quintela (PR-AL), acusados de envolvimento com a máfia das empreiteras, comandada pela Gautama.

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