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O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, vai oficiar nesta sexta-feira a Comissão de Ética do PT para que apure a responsabilidade de Bruno Maranhão na invasão de trabalhadores sem-terra na Câmara dos Deputados na terça-feira. Maranhão, que é membro da Executiva Nacional do PT, pode ser expulso do partido.

Segundo Berzoini, a Comissão de Ética deverá ouvir Maranhão assim que ele sair da prisão. A partir daí, a comissão deverá encaminhar à Executiva Nacional um relatório preliminar sugerindo um encaminhamento. Sobre as anotações encontradas em uma agenda de Bruno Maranhão em que o PT surge como um dos financiadores de atividades do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Berzoini disse que é uma "ilação absolutamente despropositada" a suposição de que o partido tivesse financiado atividades do MLST.

- O PT não recebeu nenhum pedido de contribuição do movimento e muito menos fez qualquer contribuição - disse Berzoini.

Segundo o presidente do PT, Bruno Maranhão recebia, desde abril, um salário de R$ 6.800 por suas funções como secretário nacional de movimentos populares do PT - cargo do qual foi afastado na última quarta-feira. O secretário de finanças do PT, Paulo Ferreira, informou, no site do PT, que o partido custeia passagens aéreas aos dirigentes nacionais em casos de deslocamento para atividades de suas funções no partido.

- É possível que as supostas anotações sobre passagens aéreas sejam referentes a algum reembolso de viagem dele como dirigente - afirmou o secretário de finanças.

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