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O presidente estadual do PT, Paulo Frateschi, informou por meio de nota oficial que o diretório regional do partido não tem responsabilidade pelo pagamento ao escritório do advogado Aristides Junqueira, responsável pela defesa da legenda no caso do seqüestro e assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, em janeiro de 2002. Segundo a lista apresentada pela secretária Simone Vasconcellos à Polícia Federal, o escritório de Junqueira recebeu R$ 545 mil provenientes de contas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza.

Leia a íntegra da nota assinada por Frateschi:

"Sobre as declarações prestadas à imprensa por integrantes do escritório do Dr. Aristides Junqueira, acerca do pagamento de contrato firmado para atuação nos episódios que envolviam o PT - Santo André, importa consignar o que segue:"

"1) O PT de Santo André, diante das denúncias que envolviam militantes petistas na condução da Prefeitura Municipal de Santo André, indicou-me os serviços do Dr. Aristides Junqueira, para defesa institucional do PT, uma vez que o PT local estava respondendo por contratações necessárias para defesa pessoal dos militantes envolvidos;"

"2) O Dr. Aristides Junqueira celebrou com o PT estadual contrato, cuja minuta foi por ele ou por seu escritório preparada;"

"3) Após a contratação mencionada, o PT Estadual não recebeu qualquer comunicação ou documento do escritório do Dr. Aristides Junqueira (relatório de serviço prestado, nota de cobrança, nota fiscal, recibos etc.);"

"4) O PT do Estado de São Paulo não tinha até a presente data noticia sobre o andamento da prestação de serviço, entendendo que, diante do silêncio do Advogado, o contrato firmado encontrava-se rescindido;"

"5) O PT do Estado de São Paulo declara que não tem responsabilidade pelo pagamento noticiado na imprensa".

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