Um documento com alvos preferenciais do PT na CPI do Cachoeira, como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, teria sido preparado pelo partido no Congresso para guiar as ações de seus parlamentares na comissão.

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A informação foi publicada pela revista "Veja" que começou a circular nesta semana, acrescentando que o documento seria parte de um plano do PT para usar a CPI para constranger adversários e atrapalhar o julgamento do mensalão.

A publicação afirmou ter tido acesso ao material que, segundo a revista, foi elaborado por funcionários da liderança do PT no Congresso. O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto, negou que o documento tenha sido elaborado pela bancada do partido.

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"Publicaram um documento apócrifo dizendo que é da bancada do PT. Os documentos sob responsabilidade da liderança do PT sou, eu, que assino. Não existe isso. A orientação para todos os deputados do PT que participam da CPI é desbaratar o crime organizado do Carlinhos Cachoreira e as suas ramificações, tanto no setor privado como no setor público", afirmou o deputado federal, que esteve no lançamento da candidatura de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo.

A revista diz que o documento lista pessoas que "precisariam ser atingidas" pela CPI. Os alvos preferenciais do relatório seriam os oposicionistas, a imprensa e membros do Judiciário.