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 | Foto: Divulgação
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O que o senhor traz de diferente em relação aos demais pré-candidatos?Trago a diferença. Todos vão dizer a mesma coisa. Todos vão dar detalhe da mesma proposta, que é manter o sistema. Quem vai falar contra o sistema? Quem vai falar contra o sistema sou eu.

Qual o problema com o sistema?

O sistema perpetua a miséria e mantém o país dependente. Quem quiser resolver os problemas – acabar com essa pobreza horrível, com a saúde que não funciona, a educação que não existe – precisa pensar no socialismo e precisa pensar, neste momento, em outro programa, mais radical do que aquele que eles vão apresentar. Como se implementa hoje o socialismo?

Acho que imediatamente não é possível. A sociedade brasileira não está preparada para isso; não responde às condições objetivas e subjetivas. Mas ela vai ouvir as soluções concretas. Vamos ver se ela vai amadurecer e, amanhã, se se darão as consequências.

Qual seria o primeiro passo do seu governo?

É a reforma agrária radical, para valer. Uma reforma agrária que realmente altere a estrutura da propriedade da terra no Brasil. Depois, vamos suspender o pagamento da dívida e auditá-la, para, só depois, pagar o que realmente devemos, alongando o prazo.

O senhor tentou uma chapa com o PSTU e não conseguiu. Concorda com as críticas de que a esquerda é desagregadora e segregacionista, ao não se unir em uma campanha?

Não necessariamente. Demo­­­ramos muito para decidir e eles [PSTU] lançaram candidato. O Zé [Zé Maria, candidato do PSTU] me disse que é candidato. Mas eu não perdi as esperanças.

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