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Os deputados Sandro Mabel (PL-GO) e Raquel Teixeira (PSDB-GO) estão frente a frente no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara. A acareação é feita a portas fechadas, por decisão do plenário do conselho.

Nem mesmo 30 parentes e amigos de Raquel, que vieram de Goiás para acompanhá-la, puderam permanecer na sala. O marido da deputada, Aládio Júnior, o filho Aládio Neto e a mãe dela, Maria Antonieta Alessandri, foram expulsos da sessão por seguranças da Câmara.

A deputada acusa Sandro Mabel de ter lhe oferecido R$ 1 milhão e mais R$ 30 mil mensais para que ela deixasse o PSDB e se filiasse ao PL. Antes da sessão, Mabel reafirmou que a acusação de Raquel é falsa. Ele classificou a denúncia de proposta financeira como uma "história fantasiosa".

- A deputada foi oportunista e objetivo dela é jogar meu nome na lama - declarou o deputado. - No momento em que ela disse que eu fiz essa proposta, deveria ter entrado na Corregedoria na mesma hora, se ficou tão indignada. Mas foi fazer depois de um ano e tanto. Eu não. Quando ela contou uma mentira, no dia seguinte a representei junto à Corregedoria.

Em apoio a Raquel Teixeira, o PSDB enviou uma tropa de choque formada por vários parlamentares, entre eles o líder em exercício do partido, deputado Eduardo Paes (RJ).

Ao chegar para a reunião, a deputada disse estar tranqüila e afirmou que o depoimento fechado prejudica a democracia e a transparência no país.

A sociedade tem o direito de saber quais as questões que estão sendo discutidas - afirmou.

Raquel Teixeira deixou a secretaria de Ciência e Tecnologia de Goiás no mês passado para reassumir o mandato de deputada federal. Segundo ela,"para viver esse momento de reconstrução pelo qual o Brasil passa".

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