Uma analista tributária da Receita Federal em Santo André e São Bernardo do Campo, no ABC paulista, está sendo investigada na condição de principal suspeita de violação de sigilo fiscal dos dados da declaração do Imposto de Renda (IR) do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira. A corregedoria não revela o nome nem confirma se é uma funcionária, sob a alegação de que a investigação é protegida por sigilo legal.

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Encarregada da apuração de delitos internos cometidos no caso, a corregedoria da Receita informa apenas que o processo administrativo disciplinar investiga uma única pessoa, por suspeita de ter feito acesso imotivado aos dados de Eduardo Jorge. "Posso dizer apenas que o investigado é servidor do quadro", disse ontem ao jornal O Estado de S. Paulo o corregedor Antônio Carlos D’Ávila.

O PSDB e Eduardo Jorge sustentam que os dados da declaração do IR teriam sido retirados ilegalmente nos arquivos magnéticos da Receita para abastecer um suposto dossiê produzido pelo grupo de inteligência da campanha da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. O dossiê seria usado para fazer denúncias contra presidenciável tucano José Serra. A candidata petista nega que ela ou sua coordenação tenham dado alguma ordem para produzir um dossiê. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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