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A Justiça do Paraná encaminhou ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) o que considera serem provas sobre uma suposta relação entre o doleiro Alberto Youssef e o senador Fernando Collor (PTB-AL). As provas teriam sido encontradas por acaso durante buscas da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). Youssef, considerado o centro da investigação, foi preso em março acusado de comandar um esquema de lavagem de dinheiro.

Na decisão de ontem, o juiz Sérgio Moro relata que, durante busca e apreensão realizada no escritório de Youssef, foram apreendidos oito comprovantes de depósitos bancários em espécie que teriam por beneficiário o senador, somando R$ 50 mil.

Como Collor tem foro privilegiado, o caso só pode ser analisado pelo STF. O juiz diz ser "prematura" a conclusão de que os depósitos teriam natureza criminosa. "Nem há prova de sua relação com os fatos que já compõem o objeto das oito ações penais propostas."

No entanto, segue, "a localização em escritório de suposto doleiro de comprovantes de depósitos em espécie constitui indício de crime e necessita ser melhor investigado, perante o foro próprio, o Supremo Tribunal Federal".

Em maio, Fernando Collor negou conhecer Alberto Youssef ou manter "qualquer relacionamento pessoal ou político" com o doleiro.

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