A briga pelos R$ 540 milhões em royalties é similar à do fim da cobrança da multa mensal de R$ 5 milhões decorrente do contrato de empréstimo para saneamento do Banestado. Ambas travaram nas mãos do procurador-geral da Fazenda Nacional, Luís Inácio Adams. "Sentaram no processo outra vez", diz o secretário de Escritório de Representação do Paraná em Brasília, Nivaldo Krüger.
Para o secretário, será necessária uma nova mobilização política para que a reivindicação seja atendida. No caso da multa, a solução surgiu após uma reunião entre o governador Roberto Requião, senadores, deputados estaduais e federais em Brasília. "É algo que pode ser determinado pelo presidente Lula ou pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega". Krüger diz que o procurador age com receio de descumprir o contrato e no futuro poder ser responsabilizado por isso.
Adams foi procurado na sexta-feira, por meio da assessoria de imprensa da Advocacia-Geral da União. Assim como no caso da multa, ele não concedeu entrevista. (AG)
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