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O relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), rebateu nesta terça-feira (3) a acusação feita pelo líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), de que estaria sonegando informações que chegam à comissão parlamentar. Bueno disse ainda que os servidores requisitados pelos órgãos "estão trabalhando exclusivamente" para o relator.

Os parlamentares não começaram a ouvir ainda os convocados para depor nesta terça-feira. A previsão é de que, dos quatro depoentes, apenas um, a empresária Ana Cardozo de Lorenzo, deve falar. Ela é sócia de um instituto de pesquisa contratado pela campanha de 2010 do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). A empresa dela recebeu pagamento em cheques da empresa Alberto & Pantoja, apontada como integrante do esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Odair Cunha afirmou que o líder do PPS não tem como provar que há sonegação de informação pela CPI. Segundo ele, não há um pedido que chegue à relatoria que não seja atendido. "Toda equipe que está trabalhando na relatoria está trabalhando à disposição da comissão", disse. O relator da CPI ainda questionou: "Qual pergunta, qual dúvida, qual cruzamento que algum parlamentar da CPMI fez que eu não tenha encaminhado à nossa assessoria?" Sub-relatoria - O líder do PPS e o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) questionaram o fato de a comissão parlamentar não ter votado requerimentos que pedem a criação de sub-relatorias da CPI.

"Não é verdade que toda comissão parlamentar tem sub-relatoria", afirmou Cunha, dizendo que não foi este o entendimento da CPI e do relator. Sampaio e Bueno criticaram novamente. "A questão da sub-relatoria não foi votada", lembrou o líder do PPS. O vice-presidente da CPI, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), disse que o pedido será apreciado na próxima reunião administrativa da comissão, marcada para quinta-feira.

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