O relator do processo contra o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), Cezar Schimer (PMDB-RS), não esconde o incômodo que as intervenções do Supremo Tribunal Federal (STF) têm provocado no Conselho de Ética e evitou fazer comentários sobre o depoimento do petista, admitindo, porém, que há pontos a serem esclarecidos, como as notas em seqüência apresentadas para pagamento de quatro pesquisas de opinião encomendadas por João Paulo à empresa Datavale em 2003.
O relator disse que não fará comentários para evitar prejulgamentos e afirmou que é preciso toda cautela para que o Supremo não anule o processo futuramente sob alegação de que houve cerceamento de defesa, como alegou o recurso de Dirceu.
- Estamos pisando em ovos. Qualquer decisão pode ser considerada cerceamento de defesa, eu só vou falar quando fizer meu relatório - disse o relator.
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