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O deputado Zenaldo Coutinho (PSDB-PA) anunciou na tarde desta quarta-feira, durante reunião do Conselho de Ética da Câmara, que vai recomendar a absolvição do deputado Érico Ribeiro (PP-RS). O parlamentar gaúcho é acusado de apresentar emendas ao Orçamento para beneficiar licitações superfaturadas para compra de ambulâncias e de receber comissão de 10% sobre as emendas executadas.

O empresário Luiz Antônio Vedoin, dono da Planam, disse durante seu depoimento ao Conselho de Ética que depositou R$ 10 mil na conta de um assessor de Érico a título de pagamento pela apresentação de emenda no valor de R$ 1,2 milhão.

Érico Ribeiro nega qualquer acordo com a família Vedoin. Em sua defesa escrita ao conselho, os advogados de Érico afirmam que o deputado desconhecia o depósito e que nunca fez acordo para receber comissão de Vedoin, líder do esquema de fraudes.

Na semana passada, a deputada Ann Pontes (PMDB-PA) propôs a absolvição de Celcita Pinheiro (PFL-MT), outra parlamentar acusada de envolvimento com o esquema dos sanguessugas.

Nesta terça-feira o Conselho de Ética do Senado livrou os três senadores suspeitos de envolvimento na máfia dos sanguessugas da cassação. O relatório que pedia a cassação do senador Ney Suassuna (PMDB-PB) nem chegou a ser votado. O conselho aprovou apenas uma censura verbal ao parlamentar. Já os senadores Serys Slhessarenko (PT-MG) e Magno Malta (PL-ES) tiveram seus processos arquivados, conforme sugeria o relatório, por unanimidade. Nos três processos, oposição e governo votaram juntos.

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