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O presidente do Metrô, Luiz Carlos David, afirmou nesta noite, em entrevista à CBN, que o relatório divulgado nesta noite pelo Jornal Nacional, não continha informações que deveriam ser levadas a ele ou à secretaria estadual de Transportes. Ele afirmou ainda que os problemas enfrentados no canteiro de obras, e revelados pelo relatório, são rotineiros.

- A presidência do Metrô só tomou conhecimento efetivo dos problemas, bem como a secretaria de Transportes, na noite de sexta-feira (dia 12, quando ocorreu o acidente) e na manhã de sábado. São os problemas que ocorreram eventualmente na quinta-feira. Eles são rotineiros na frente de trabalho. Esse relatório é posterior ao fato e nada ali merecia tratamento especial da companhia - afirmou.

Segundo David, o relatório será encaminhado ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) que apura as causas do acidente.

- Estamos tomando contato com esse relatório. Mas todos os relatórios pertinentes à obra estão sendo analisados e canalizados para o IPT, que é o órgão contratado para esclarecer as causas deste acidente. O Metrô é o maior interessado, e é solidário às vítimas e familiares, em conhecer as causas desse acidente e evitar outros - afirmou.

O presidente confirmou que o engenheiro Ciro Mourão Filho, responsável por esse relatório, é um dos fiscais das obras de construção da linha 4, e que merece "a credibilidade" da empresa.

- Mas nós temos que raciocinar com calma para que todos os dados sejam transmitidos para o IPT, que dará o relatório final sobre as causas desse acidente - afirmou.

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