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Relatório do Comando da Aeronáutica mostra que duas semanas depois do acidente entre o avião da Gol e o jatinho Legacy, em que morreram 154 pessoas, houve um caso semelhante. Um Fokker 100 da TAM e um outro Boeing da Gol ficaram a pouco mais de 60 metros de distância um do outro. As aeronaves deveriam estar separadas por, no mínimo, 300 metros. As informações foram reveladas em reportagem exclusiva do Jornal Nacional.

Na noite de 15 de outubro, pouco depois das 21h, o Boeing vinha de Porto Alegre e se aproximava do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio. Era o vôo 1805. O Focker 100, que fazia o vôo 3831, tinha acabado de decolar do Aeroporto Tom Jobim e seguia para Campinas, interior de São Paulo. A aeronave da Gol começava a descer para 16.100 pés. A da TAM subia e estava a 15.900 pés. Os dois jatos, que iam em sentido contrário, passaram a 60,96 metros de distância um do outro.

Casos como esse são comuns nos céus brasileiros, mas eram considerados informações sigilosas. No fim de semana, o Fantástico e a Revista Época mostraram registros de três situações semelhantes. Numa delas, um piloto diz que passou a menos de 50 metros de outro avião comercial. A aeronáutica trata esses casos como incidentes. O documento da Aeronáutica mostra que até julho deste ano foram 22 incidentes. O número foi maior no ano passado: 80. E chegou a 134 casos em 1998.

Os controladores dizem que para melhorar a segurança nos pontos críticos será aumentada a distância mínima que separa as aeronaves. A Aeronáutica afirma que estes números estariam na média mundial.

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