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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não ficou surpreso com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter para a eleição deste ano a regra da verticalização, pela qual as alianças nacionais deverão ser respeitadas nos estados. Ele admitiu, contudo, que isso deverá reforçar a tendência em seu partido de não lançar candidato próprio à Presidência da República, contrariando o indicativo da consulta realizada no último domingo para que o ex-governador Anthony Garotinho represente o PMDB na disputa presidencial.

- Em função da manutenção da verticalização, o PMDB deverá privilegiar o seu fortalecimento nos estados - previu Renan.

Na tentativa de amenizar o clima de confronto estabelecido entre o Legislativo e o Judiciário, Renan evitou contestar a decisão do STF, que contraria uma emenda constitucional promulgada no mês passado pelo Congresso que previa justamente o fim da verticalização já nas eleições deste ano:

- Posso garantir que não há nenhum conflito entre os Poderes. Eles se complementam e cabe ao Judiciário emitir seu parecer sobre a constitucionalidade das leis que são aprovadas pelo Legislativo.

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