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O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, de quase US$ 12 trilhões, pode ser afetado seriamente se houver restrição ao trabalho de imigrantes, alertou nesta quarta-feira o setor agrícola do país.

Os estrangeiros ocupam em muitos setores os empregos que, segundo o presidente George W. Bush, "os americanos não querem." Isso ocorre principalmente na agricultura, onde os mexicanos fincaram raízes tão profundas que as empresas talvez não consigam operar sem eles.

- Localizar e deportar os trabalhadores que estão no país neste momento, colocaria um tal freio na economia dos EUA que deixaria as pessoas descrentes - assinalou Dave Ray, porta-voz do Instituto Americano da Carne, que representa pecuaristas e suinocultores.

- O que torna a comida tão barata nos EUA é que fazemos as coisas de forma eficiente, e se você enxugar essa eficiência criando uma escassez de trabalho desnecessária, basicamente isso vai impingir um alto custo de alimentação para os consumidores - advertiu Ray.

A unidade de produção da carne da empresa Cargill anunciou que dispensará seus empregados em cinco fábricas dos EUA e em duas no México na próxima segunda-feira, quando acontecem enormes manifestações em prol da imigração. O alvo desses protestos será um projeto aprovado na Câmara dos Deputados que torna crime a imigração ilegal e prevê a construção de uma cerca na fronteira com o México.

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