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O ex-prefeito Joaquim Ribeiro (sem partido) recebeu um alvará de soltura no final da tarde desta segunda-feira (24). A saída do ex-prefeito da PEL 2 estava prevista para esta noite. Ele teve a prisão revogada por ter colaborado com as investigações do Gaeco. O promotor Renato de Lima Castro confirmou que, "com a concordância do Ministério Público", o parecer era favorável ao relaxamento da prisão de Ribeiro. Segundo o promotor, o ex-prefeito "colaborou efetivamente com as investigações".

Ribeiro confirmou, em depoimento ao Gaeco, que ficou com pelo menos R$ 50 mil da propina paga por empresários no esquema de compra de uniformes. Com isso, ele derrubou a tese de que seria apenas um "mensageiro" da propina. No depoimento, Ribeiro confirmou o que havia dito aos promotores do Gaeco no último dia 3 de setembro. Ele voltou atrás, e teria admitido que parte da propina recebida, pelo menos R$ 50 mil, teria sido entregue ao ex-secretário de Fazenda Lindomar Mota dos Santos. Outra parte da propina, também cerca de R$ 50 mil, teria sido enviada ao ex-prefeito Barbosa Neto (PDT).

Além disso, o novo depoimento de Ribeiro também teria trazidos novos fatos que ajudariam nas investigações da operação Antissepsia, que investigou desvios de dinheiro público através dos contratos com os institutos Gálatas e Atlântico e que culminou com a prisão do então procurador municipal Fidélis Canguçu e indiciamento de outras 22 pessoas. De acordo com os promotores do Gaeco, o ex-prefeito também teria trazido novos fatos sobre o caso Centronic, que culminou na cassação do mandato do ex-prefeito Barbosa Neto.

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