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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) decidiu, nesta quinta-feira (29), dar continuidade no processo que investiga a existência de caixa 2 na campanha eleitoral de Beto Richa (PSDB) e Luciano Ducci (PSB) em 2008. O Ministério Público Federal (MPF) havia recomendado a continuidade da ação. Se condenados, Ducci perde o mandato de prefeito e Richa tem os direitos políticos cassados. Com a decisão do TRE-PR, os documentos retornam para a 1.ª Zona Eleitoral para serem convocadas testemunhas e ser realizada a produção de provas para embasar uma futura decisão. Na ação, Ducci e Richa são acusados de não declarar os gastos efetuados pelo Comitê Lealdade, formado por dissidentes do PRTB.

Entenda o caso

Em junho do ano passado, a Gazeta do Povo apontou a existência de suposto caixa 2 na campanha de Richa e Ducci, à prefeitura de Curitiba.A reportagem teve acessos aos vídeos gravados por Alexandre Gardolinski, coordenador do Comitê Lealdade, formado por dissidentes do PRTB que apoiavam a candidatura de Richa. Nos vídeos, Garlolinski distribuia dinheiro aos ex-candidatos a vereador pelo partido.

Eles se desfiliaram do PRTB e desistiram de concorrer à Câmara de Curitiba depois que o partido decidiu apoiar a canditaura do deputado Fábio Camargo (PTB) à prefeitura de Curitiba. O dinheiro era distribuído por Gardolinski dentro do Comitê Lealdade, formado pelos dissidentes do PRTB.

Segundo a denúncia apresentada pelo empresário Rodrigo Oriente, cada dissidente teria recebido R$ 1,6 mil para não concorrer e manter o apoio ao candidato a prefeito do PSDB. Os tucanos teriam pago até o aluguel da sala usada pelo Comitê Lealdade. Os gastos realizados pelo comitê não teriam sido contabilizados pela campanha oficial de Richa. Isso, em tese, configuraria o caixa 2.

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