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Segundo Alves, a oposição interna no partido à aliança com o PT sempre existiu. | JBatista/Câmara dos Deputados
Segundo Alves, a oposição interna no partido à aliança com o PT sempre existiu.| Foto: JBatista/Câmara dos Deputados

O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, disse que não vê maioria no PMDB hoje para que o partido deixe a base aliada da presidente Dilma Rousseff. Alves, que foi deputado federal por 11 mandatos pelo PMDB-RN e ocupou a presidência da Câmara, deu a declaração nesta segunda (26), em um almoço e debate com o setor de turismo organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), entidade dirigida por João Doria.

Ao final do evento, em entrevista coletiva, foi perguntado sobre a relação entre seu partido e o PT e minimizou o adiamento de uma reunião extraordinária em que o PMDB poderia selar o desembarque oficial do governo. “O encontro é no âmbito da Fundação Ulysses Guimarães, e a tônica será um debate do programa e do estatuto do partido e as eleições municipais de 2016”, disse o ministro. “Além disso, não haveria maioria no PMDB para romper com o governo.”

Segundo Alves, a oposição interna no partido à aliança com o PT sempre existiu -ele citou a convenção que ratificou a chapa Dilma-Temer em 2014, em que a ala favorável à parceria teve 59% dos votos dos delegados-, mas ficou “mais animada” com a crise enfrentada pelo governo da presidente Dilma.

JOGOS

No evento, o ministro também disse que vai começar a defender uma proposta de legalização de jogos de azar, como bingos e cassinos, no país. “Não é uma posição do governo, mas quero trazer um debate à mesa e já iniciei conversas com o ministro [Ricardo] Berzoini [Secretaria de Governo]”, disse. “Um país do tamanho e com a história do Brasil não pode ter medo de fazer esse debate.”

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