A falta de registros de ataques do crime organizado, tanto pela Polícia Militar quanto pelo Corpo de Bombeiros, indica que a madrugada desta quinta-feira foi tranqüila na capital paulista. A SPTrans, uma das empresas que adminsitra o transporte público na capital paulista, informou que os ônibus operam normalmente.
Nesta quarta-feira, o comandante da Polícia Militar de São Paulo, Elizeu Eclair, afirmou o efetivo seria reforçado para prevenir possíveis ataques da facção criminosa que controla o tráfico de drogas em presídios do estado e comandou três ondas de atentados ao estado desde maio passado.
A PM anunciou que o número de policiais que faz patrulha nas ruas seria triplicado, com 600 homens apenas do batalhão da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) até domingo. Em anos anteriores, o dia 31 de agosto registrou rebeliões simultâneas em presídios. Nada, porém, parecido em gravidade com os ataques ocorridos em São Paulo de maio para cá.
O governador Claudio Lembo afirmou nesta quarta que os ataques incendiários a duas agências bancárias na capital - numa delas, no Brooklin, quatro caixas eletrônicos foram destruídos - não foram coordenados pela mesma quadrilha e classificou como atos de vandalismo. Em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, uma agência bancária foi atingida por tiros.
O coronel Eclair disse que considerou "grave" o ataque em Ribeirão Preto, mas disse que na capital os atentados não foram semelhantes aos anteriores.
- Normalmente, jogam coquetéis molotov ou artefatos explosivos em agências bancárias. Nos dois casos registrados na noite passada, os bandidos entraram na agência para pôr fogo - explicou.
A PM distribuiu nesta quarta-feira uma espécie de carta aberta à população, pedindo que não altere sua rotina e que qualquer situação considerada suspeita deve ser denunciada pelo telefone 181, do Disque-Denúncia.
Desde segunda-feira, panfletos com ameaças foram distribuidos em vários bairros da capital. Três pessoas foram detidas, mas liberadas a seguir.
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