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O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou ontem que foi surpreendido pela notícia de que a Casa vai recontratar 1.600 funcionários terceirizados ao custo de R$ 72 milhões ao ano. "Sobre essa questão dos terceirizados também fui surpreendido, uma vez que essa parte de contratação compete à diretoria-geral. Se forem verdadeiros, são números excessivos’’, disse o senador.

No mês passado, a Casa iniciou o processo de recontratação de 1.273 terceirizados, entre copeiros, arrumadeiras, cozinheiras e garçons. O edital prevê um aumento de terceirizados de 740 para 1.273. Os salários variam de R$ 1.200 a R$ 6.000, com custo anual de R$ 55 milhões.

Também foi renovado pela terceira vez o contrato com a Plansul para o serviço de 327 terceirizados na área de comunicação. A empresa receberá R$ 17 milhões até dezembro, segundo dados da ONG Contas Abertas.

Sarney disse que o assunto é de responsabilidade da primeira-secretaria do Senado e que não pode "extrapolar as suas atribuições’’. "Mas acho que ne­­­cessita, sim, de uma correção, se esses números forem verdadeiros’’, afirmou.

Em maio, o Senado também recontratou a Fundação Getú­­­lio Vargas, por R$ 250 mil, para refazer a reforma administrativa na Casa.

Representantes da fundação se reunirão hoje com senadores integrantes da subcomissão responsável pela reforma para uma prévia do estudo. A nova proposta de reforma será apresentada aos parlamentares na semana que vem. A FGV foi contratada pela primeira vez no ano passado, também por R$ 250 mil, quando o Senado passava por uma crise administrativa.

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